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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo!

Relatório Resumo das Atividades da APIME em 2013

Participação no III Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura

·         Em um trabalho de articulação da APIME junto à UNAMEL e a Confederação Brasileira de Apicultores e Meliponicultores foi ratifica a Moção para Proteção da Umburana de Cambão no III Congresso Nordestino de Apicultores e Meliponicultores.

·         Conquista da realização do IV Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura em Pernambuco em 2015.
Participação no Consema

·         Como uma das representantes das Entidades Ambientalistas no Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA, a APIME teve participação nas reuniões ordinárias e extraordinárias em 2013.

·         A APIME coordena a Câmara Técnicas Trabalho e Empregos Verdes e Sustentabilidade e a Câmara Técnica de Bem Estar Animal, Ética e Saúde Pública.

·         A APIME propôs a Moção de Apoio do Consema aos Integrantes do Greenpeace presos na Rússia por  participarem de manifestação contra a exploração de petróleo no Ártico.

·         A APIME sugeriu como  pauta o tema sobre os ataques de Tubarão e que fossem convidadas as instituições Ministério Público Estadual e Comitê - CEMIT

·         A APIME fez a apresentação sobre a importância da Umburana de Cambão para a conservação das abelhas nativas.


Ética e Bem Estar Animal

·         A APIME compõe a Câmara Técnica do CONSEMA referente a Ética, Bem Estar e Saúde Animal. E dessa forma participou da Audiência Pública sobre o Projeto de Lei de Proteção aos Animais discutido na Assembleia Legislativa do Estado e participações de Reuniões na OAB - Pernambuco.

Reportagens

·        Reportagens publicadas pelo Jornal do Commercio,  relativas à proteção da Umburana de Cambão. Agradecemos as Jornalistas  Verônica Falcão e Cleide Alves.

·         Reportagem sobre a Umburana de Cambão no Programa Viver e Preservar da Rede Globo que foi ao ar no dia 27 de abril de 2013. Reportagem esta permanece sendo vista por centenas de telespectadores em diversos momentos, pois a referida matéira foi veiculada em Rede Fechada de TV. Temos recebido diversos elogios pela matéria.

Associativismo

·         Participação da  Fundação da Associação de Agricultores da  Mumbeca II – Paulista – PE

·         A Federação das Entidades de Apicultores e Meliponicultores de Pernambuco elegeu seu novo presidente Luiz Aleixo, representante da APIME nesta Federação.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

·         Foi dentro das comemorações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Escola Agrícola Federal de Vitória de Santo Antão - PE que foi realizada a Oficina sobre Meliponicultura.

Outras Participações

·         A APIME participação das Comemorações do Dia da Criança no Parque Dois Irmãos (Zoológico) com uma exposição sobre as abelhas.

·         Participação da Reinauguração do Jardim Botânico do Recife ocorrida em dezembro de 2013

Obs. Todos assuntos foram postados no Blog da APIME

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

"Pela preservação das abelhas nativas"

Publicado no Jornal do Commercio, em 22 de dezembro de 2013. Por Cleide Alves, da equipe de Cidades.
 
 No Semiárido pernambucano há uma árvore conhecida como pau-de-abelha. O apelido não poderia ser melhor. Com galhos e tronco cheios de cavidades, a umburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos) é um refúgio para abelhas nativas da caatinga, que usam os ocos para fazer ninhos. Depois de instalada, a colônia não sai mais da planta.
 "Por isso defendemos a proteção da umburana-de-cambão. Conservar a espécie é uma forma de preservar as abelhas indígenas", declara o presidente da Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores (Apime), Alexandre Moura. A entidade entregou ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) proposta para tornar a árvore imune ao corte.
 A umburana-de-cambão é especial no Semiárido, afirma Alexandre Moura, porque a sobrevivência das abelhas sociais (vivem juntas em grandes colônias) brasileiras está ligada à existência da árvore. Psitacídeos como papagaio, jandaia e periquito também aproveitam as cavidades da planta como ninhais, acrescenta.
 Insetos sem ferrão, as abelhas nativas não trocam de casa por um motivo curioso. Quando é fecundada, a rainha, responsável pela unidade familiar, perde a capacidade de voar, porque o corpo fica pesado para o tamanho das asas. Como a rainha não voa, a colônia não se desloca.
 Segundo ele, no Semiárido há 187 espécies diferentes de abelhas. Polinizadoras, ajudam a perpetuar a vegetação, garantindo quantidade e qualidade de frutos e sementes, que servem de alimento para a fauna do bioma. "O agricultor que tem a umburana-de-cambão em sua terra consegue aumentar a produção", observa.
 Protegida do corte, a árvore resguarda mais espécies polinizadoras, pela manutenção dos ninhos, destaca Alexandre Moura. As abelhas podem nidificar em outros tipos de plantas, diz ele, mas mostram preferência pela umburana-de-cambão e caatingueira.
 De acordo com a Apime, a umburana-de-cambão, nativa da caatinga, é ameaçada por queimada, desmatamento, produção de lenha, fabricação de carvão, corte da madeira para o artesanato e confecção de colmeias e pela ação de caçadores de mel.
 Ao fazer a defesa da proposta na reunião do Consema, dia 13 último, a Apime lembrou que a proteção da planta está apoiada em recomendações científicas e na Convenção da Biodiversidade, da qual o Brasil é signatário. "Também está baseada no Plano Estadual de Combate à Desertificação, pois a polinização contribui com a conservação de espécies vegetais."
 A sugestão da Apime será analisada pela Câmara Técnica de Biodiversidade do Consema, antes de ser novamente levada ao plenário do conselho, na próxima reunião, marcada para fevereiro de 2014.
 Sérgio Xavier, presidente do Consema e secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, é favorável ao pedido. "É uma decisão da secretaria proteger a planta. Precisamos detalhar de que forma isso pode ser feito, vamos definir o instrumento jurídico necessário para que a medida tenha efeito prático. A câmara técnica vai aprofundar a discussão", diz ele.
 
www.slideshare.net/slideshow/embed_code/29426306"

https://pt.slideshare.net/verasouto/abelhas-29426306

Visitar o Blog: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/2013/12/22/pela_preservacao_das_abelhas_nativas_164598.php

domingo, 22 de dezembro de 2013

A Reunião do CONSEMA


As reuniões do Conselho Estadua de Meio Ambiente tem seu relato registrada em sseu Blog pelo Conselheiro Professor Ivo Pedrozao (UPE) o qual faz um relato sobre as atividades realizadas nesse Conselho.
A APIME fez uma apresentação para mostrar a necessidade de se proteger a umburana de cambão como forma de cnservar as abelhas nativas.  Assim, para acessar o referido relatório, visite o site d http://upenoconsemape.blogspot.com.br/2013/12/a-lxxv-reuniao-ordinaria-do-consema-no.html?showComment=1387762130081

sábado, 21 de dezembro de 2013

Solstício de Verão e as Abelhas

Em Creta, o Ano Novo começava no solstício de verão, marcando o fim da colheita do mel. Para os cretenses, o zumbido das abelhas era a voz da Deusa anunciando a sua regeneração.




Solstício de Verão é um fenômeno da astronomia que marca o início do Verão. É o instante em que o hemisfério Sul está inclinado cerca de 23,5º na direção do Sol.
 
O termo solstício tem a sua origem no latim solstitius que significa "ponto onde a trajetória do sol aparenta não se deslocar". Consiste em sol + sistere que significa "parado".
No solstício de Verão ocorre o dia mais longo do ano e consequentemente a noite mais curta do ano, em termos de iluminação por parte do Sol. O solstício de Verão pode acontecer no dia 21 ou 22 de Dezembro, dias em que a radiação solar incide de forma vertical sobre o Trópico de Capricórnio.
O solstício acontece graças aos fenômenos de rotação e translação do planeta Terra, pois graças a eles a luz solar é distribuída de forma desigual entre os dois hemisférios. O solstício de Inverno significa que a luz do sol não incide com tanto fulgor no hemisfério em questão. São fenômenos opostos dependendo do hemisfério em que um determinado país se encontra. Por esse motivo, quando é Inverno no Brasil (hemisfério sul), é Verão em Portugal (hemisfério norte).
 
No Brasil, em 2013, o solstício de Verão acontecerá no dia 21 de Dezembro às 17:11. (horário UTC).
 
 
 
 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Artigo mostra a Importância da Umburana de Cambão para a nidificação das abelhas nativas do semiárido.

O Artigo publicado na Revista Mensagem Doce é:

A MANDAÇAIA (Melipona mandacaia) E SEUS HÁBITOS DE NIDIFICAÇÃO NA REGIÃO DO PÓLO PETROLINA (PE) - JUAZEIRO (BA)


Dos autores:
Márcia de F. Ribeiro1, Francimária Rodrigues2 e Nayanny de S. Fernandes3
1 Pesquisadora Embrapa Semiárido; 2 mestranda Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); 3mestranda Universidade Federal do Ceará (UFC)
Embrapa Semiárido (marcia.ribeiro@cpatsa.embrapa.br)

Consultar o Artigo em:
www.apacame.org.br/mensagemdoce/115/artigo2.htm

Abelhas viram tema ambiental e são adotadas por hotéis e museus em grandes cidades


Abelhas do Waldorf Astoria vivem no 20º andar
Foto: KAREN MIRANDA RIVADENEIRA/The New York Times
Abelhas do Waldorf Astoria vivem no 20º andar
                                                                 KAREN RIVADENEIRA/The New York Times
 

RIO - Até recentemente, elas eram banidas de Nova York. Hoje, as abelhas são tema de causa ambiental apoiada por gente como o presidente Barack Obama e a atriz Meryl Streep — que, mês passado, lançou nos Estados Unidos o documentário “Wings of life”, no qual explica a importância dos polinizadores. As listras amarelas e pretas quase roubam o protagonismo da narração da diva Meryl no filme da Disney. Abelhas são responsáveis por 1.400 cultivos vitais para a dieta humana. Mas, com a difusão dos pesticidas no campo, quase desapareceram na década passada. No Reino Unido, 60% das espécies tiveram redução de suas populações, enquanto nos Estados Unidos a destruição das colmeias atingiu 23% de todas as criações entre 2006 e 2007.
 
Museus adotaram a causa — o Whitney, em Nova York, e a Tate Modern, em Londres, instalaram apiários nos terraços. A Ópera Garnier, em Paris, foi precursora e levou tempo para ser seguida: hoje suas mais de 75 mil abelhas vivem sob os cuidados de um funcionário com 30 anos de casa.
Hotéis também seguiram a tendência. Para servir o mel mais fresco aos hóspedes, reduzindo as emissões de carbono pelo transporte do produto, grifes expressivas como o Waldorf Astoria de Nova York, a rede canadense Fairmont, o Ritz-Carlton de Amelia Island, na Flórida, e os parisienses Westin e Mandarin Oriental adquiriram apiários e incentivam seus chefs a aprenderem técnicas de manejo das abelhas.
Mas o mel não fica só no prato: vem nas canecas de cerveja artesanal, em potinhos de hidratante e nos tratamentos de spa.
Estados Unidos e Canadá. Mel do Central Park
Até 2010, Nova York proibia apiários urbanos, listando as abelhas na mesma classificação de tarântulas, hienas, cobras e outros animais venenosos e perigosos. Quando uma nova lei municipal liberou a prática, o número de colmeias se multiplicou. Em julho de 2011, o Whitney Museum instalou um apiário. Ano passado, o Waldorf Astoria celebrou a chegada, num carro de luxo, das V.I.Bees. As 360 mil moradoras do 20º andar vivem em gaveteiros batizados em homenagem à história do hotel, como Presidential Sweet, Waldorf Hive of Fame e Grand Bee Room.
Este ano, além de polinizarem plantas no vizinho Central Park, as mais preguiçosas abelhas do Waldford Astoria vão poder optar por um curto voo até o jardim recém-inaugurado no terraço, com direito a degustar figueiras, macieiras e pés de morango.
Como as abelhas só voam até oito quilômetros para polinização, a vizinhança é fundamental para o sabor do mel. E há quem diga que o mel produzido nas cidades seja ainda melhor que o rural, uma vez que nas plantações o uso de pesticidas é muito mais comum. Enquanto o projeto do hotel nova-iorquino ainda dá seus primeiros frutos, o chef Davi Garcelon tem usado o ingrediente nos pratos de seus restaurantes em sobremesas como bolinho de mel e pudim de pão, mas também em pratos salgados como peito de frango com mel e lavanda.
Em outra unidade do Waldorf Astoria, o Grand Wailea, na ilha havaiana de Maui, o produto das sete colmeias no topo do prédio principal já foi aprovado pelas autoridades reguladoras e é vendido na loja do resort. O mel é filtrado três vezes, num processo manual, e não recebe nenhum produto químico. Atualmente, cada colmeia havaiana produz quase quatro litros por mês, mas o projeto começou devagar:
— É interessante ver a evolução da ideia. Começamos com quatro colmeias. Então moradores da região descobriram e começaram a nos enviar as que estavam em locais de risco. Agora estamos com sete e também aumentamos para quase 30 o número de pratos com mel — conta Matt Bailey, diretor administrativo do hotel, ressaltando o sabor do produto, influenciado pela vegetação local.
O spa também usa o mel em alguns tratamentos — sendo que todos no menu usam ingredientes naturais da ilha. O Honey Steam Cocoon, por exemplo, é uma esfoliação seguida de hidratação com o mel natural da casa. Um vapor de eucalipto finaliza a experiência, aumentando a capacidade de absorção do corpo dos nutrientes.
O spa do Brown’s Palace, em Denver, aposta num tratamento parecido: usa açúcar mascavo orgânico na esfoliação e o mel na hidratação. O hotel, parte da Autograph Collections da Marriott, foi um dos primeiros da capital do Colorado a abarcar a causa logo depois que Denver legalizou os apiários urbanos, em 2008. Atualmente, tem cerca de 260 mil abelhas em quatro apiários, que têm a dedicação de um funcionário exclusivo.
Além do uso estético, o mel é servido no chá da tarde e adoça alguns pratos do cardápio. E vira sabonete, à venda na floricultura do hotel, onde é possível comprar um vidrinho para levar para casa. No bar Brown’s, encontram-se a cerveja e o bourbon feitos com o mel da casa.
No resort de praia em Amelia Island, na Flórida, o Ritz-Carlton vende na loja própria potinhos em formato de colmeia com o produto das 100 mil abelhas da casa, disponível também nos pratos servidos do hotel.
Entre as unidades da rede canadense Fairmont — que, de 2008 para cá, já tem 20 propriedades equipadas com apiários — a moda é fazer cervejas artesanais com o mel da casa, como fez o presidente Barack Obama. A do Royal York, de Toronto, foi batizada de Royal Stinger. É uma golden ale criada pela cervejaria Mill Street Brewery e só está disponível nas torneiras do restaurante e do bar do hotel. O Fairmont de Toronto, aliás, foi o primeiro da rede a adotar abelhas e já ganhou um prêmio na categoria mel âmbar na feira Royal Agricultural Winter Fair. Há seis apiários no jardim, que produzem 3.800 litros de mel por ano.
Em São Francisco, as 250 mil abelhas rendem, além de entradas, sobremesas e coquetéis, a Fairmont San Francisco Honey Saison, ale de inspiração belga, criada e engarrafada pela Almanac Beer Co. O Fairmont de Seattle tem seu próprio tótulo, a Olympic House Ale. Os hotéis de Vancouver, o Waterfront e o do aeroporto, produzem juntas a Honey Lager — o de Waterfront ainda fabrica os bee’s knees, trufas de chocolate com o mel da casa em parceria com o Rogers’ Chocolates.
A Fairmont Empress Honey Wheat Ale do hotel em Victoria vem das duas espécies de abelhas, italiana e carníola, que vivem no terraço do hotel. O mel é coletado todos os dias, mas é no alto verão que se atinge o pico de produção.
— Começamos com 800 mil abelhas e, nesta época, chegamos a 1,6 milhão. Conseguimos 300 litros de mel — conta a diretora de Marketing, Angela Rafuse-Tahir. — Começamos a testar a cera das abelhas para produzir cremes hidratantes para mão, corpo e lábios, e velas. Os produtos estão na loja e os hóspedes adoraram.
O Fairmont The Queen Elizabeth de Montreal entrou neste mês na onda dos apiários urbanos, com seis abelhas-rainhas liderando um esquadrão de 320 mil operárias, no jardim recém-expandido do hotel. O chef da casa também pretende colher pólen, considerado um alimento funcional, para usar no cardápio.
Europa. O sabor do Jardin des Tuileries no café da manhã
Em Paris, até a Louis Vuitton da Avenue du Champs-Élysées tem apiário próprio. Clientes e amigos da loja receberam a primeira leva do mel La Belle Jardinière em 2010, um rótulo marcado com a logomarca símbolo da grife e os dizeres “produzido em Paris pela Louis Vuitton”.
Já as abelhas do Westin da Place Vendôme polinizam as flores do Jardin des Tuileries, à beira do Sena, e produzem um mel usado nas cozinhas e no spa Six Senses, que tem seus próprios apiários também. Para o restaurante do hotel, Le First, o chef Gilles Grasteau mantém um menu batizado de “Variações com mel”, por € 60. Nesta primavera, o jantar começa com foie gras com cogumelos e chutney de manga e pistache, segue com coelho gâtinais em mostarda de violeta, acompanhado de cenouras glaceadas, e termina com profiteroles com caramelo e sorvete de iogurte.
Também vizinho das Tulherias, o Mandarin Oriental instalou seu apiário ano passado, com cinco mil abelhas guardadas num armário de madeira no terraço. O mel vem à mesa no café e foi envasado com o rótulo J’Aime Paris. Nome mais do que adequado: é, em parte, à variedade da flora que se deve atribuir a qualidade do mel. Os pesticidas são proibidos na na cidade, que vê florescer, na primavera, cerejeiras, acácias e ameixeiras; no verão, castanheiras e limoeiros, e no outono, heras e urzes.
Antes da Segunda Guerra Mundial, Paris tinha centenas de apiários urbanos, que desapareceram nos anos seguintes. Eles nunca foram proibidos como em cidades dos Estados Unidos. Mas também não agradavam aos vizinhos. Antigo funcionário da Ópera Garnier, Jean Paucton fez um curso de apiculturista e encomendou uma colmeia. A ideia era levá-las para a casa de campo. Mas elas acabaram no topo do edifício. Depois de ser fotografado em seus trajes de trabalho por um amigo para a revista “Paris Match”, Paucton ganhou fama mundial e incentivou outros apiários urbanos na cidade. Hoje, o mel da Ópera Garnier vende quase tão rápido quanto um dos espetáculos da casa.
Em outras cidades europeias, também ouve-se um zunido mais forte. Em Berlim, o Westin Grand e o Intercontinental instalaram apiários. Em Viena, o projeto do novo hotel de design Daniel já foi construído contando com as abelhas, cujo mel se pode provar na padaria da casa.
Vida curta em torno de Sherlock Holmes e Scarlett Johansson
1 - Voam de três a oito quilômetros para polinizar flores numa velocidade de até 24 km/h. Elas vivem em média oito semanas e morrem por desgaste das asas, normalmente. Neste período, percorrem o equivalente a uma volta e meia na circunferência da Terra.
2 - Aproximadamente um terço dos alimentos consumidos por seres humanos dependem da polinização.
3 - O número de colônias produtoras de mel subiu em 5% em 2012 nos Estados Unidos, em comparação com 2011.
4 - Alguns lugares incomuns com apiários próprios: a Casa Branca em Washington DC; a prefeitura de Chicago; o aeroporto internacional de Düsseldorf, na Alemanha; o Grand Palais, em Paris.
5 - Famosos também viraram apicultores: a atriz Scarlett Johansson ganhou uma colmeia de presente do ator Samuel L. Jackson. O escritor Paul Theroux instalou um apiário em sua casa no Havaí, após ler que Sherlock Holmes fizera o mesmo na aposentadoria.


Fonte: http://oglobo.globo.com/boa-viagem/abelhas-viram-tema-ambiental-sao-adotadas-por-hoteis-museus-em-grandes-cidades-8555055
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/boa-viagem/abelhas-viram-tema-ambiental-sao-adotadas-por-hoteis-museus-em-grandes-cidades-8555055#ixzz2nQ4qqrDD
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

APIME participa de Inauguração da Requalificação do Jardim Botânico do Recife

Durante a solenidade, a Secretaria de Meio Ambiente do Recife, Cida Pedrosa, ao se dirigir ao Prefeito Geraldo Júlio, em suas primeiras falas do cerimonial citou o trabalho de educação ambiental que naquele espaço se desenvolvia com as abelhas nativas, realizado pela APIME, uma entidade parceira do Jardim Botânico e que em seu  nome saudava a sociedade civil ali presentes.
 
O prefeito Geraldo Júlio nas suas saudações, da mesmo forma, se dirigiu a APIME  para saudar a sociedade civil,  ali presente na inauguração da requalificação do Jardim Botânico do Recife (JBR).
 
 
 
Abaixo matéria da Prefeitura do Recife

Recife ganha Jardim Botânico repaginado e com novos atrativos


Prefeito Geraldo Julio inaugurou revitalização do equipamento nesta segunda-feira (16). (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
 
O Recife agora conta com um espaço ambiental, que agrega lazer, ciência e educação, totalmente estruturado para receber turistas e moradores. O prefeito Geraldo Julio inaugurou, nesta segunda-feira (16), a requalificação do Jardim Botânico (JBR), localizado no km 7,5 da BR 232, no Curado. Com um investimento de mais de R$ 2 milhões, o equipamento ganhou três jardins, áreas de exposição para cactos e bromélias, um núcleo de educação, três atrativos revitalizados, além de uma nova entrada e um posto da Brigada Ambiental. O espaço é um dos últimos remanescente de Mata Atlântica na cidade e já está aberto a visitações para estreitar os laços das pessoas com a natureza.
 
Acompanhado pela a primeira-dama do Recife, Cristina Mello, o prefeito percorreu as instalações do JBR e destacou o cuidado com que as obras foram realizadas. “A cada pequeno capítulo que a gente foi vendo ao entrar no Jardim Botânico, percebemos o carinho com que foram feitas as obras, os jardins, a entrada, a pintura. Tudo aqui foi feito pensado na acessibilidade, para que o cadeirante pudesse entrar nos locais. Se conseguirmos fazer as coisas que precisamos com o mesmo amor que foi feito no Jardim Botânico, estaremos fazendo muito bem à nossa cidade”, frisou Geraldo Julio.
Uma das principais mudanças do parque está na sua entrada. Uma área de três hectares foi transformada em local de contemplação, com grama e bosques formados por palmeiras, plantas ornamentais e arbustivas, além do nome do Jardim Botânico em relevo. Essa frente também servirá para integrar o equipamento à vivência cultural do município. Isso porque ela foi projetada para abrigar exposições de arte que precisam de lugares amplos, como no caso de esculturas. Para facilitar o acesso, o local dispõe de caminhos em concreto atravessando a vegetação rasteira.
 
A Secretaria de Meio Ambiente também implantou os jardins de Plantas Medicinais, Palmeiras e Flores Tropicais. O primeiro logo se vê ao ultrapassar os portões de entrada. Ele abriga espécies utilizadas tradicionalmente na prática de cura, prevenção e tratamento de doenças. Já o segundo possui cerca de 20 tipos diferentes de palmeiras, que ocorrem tanto naturalmente nas florestas brasileiras como são trazidas de outros países. As nativas ficam próximas à mata e as exóticas, separadas por um passeio. As disposições foram pensadas para não interferir na preservação da reserva.
Plantas Medicinais, Palmeiras e Flores Tropicais fazem parte do acervo do Jardim Botânico. (Foto: Andréa Rêgo Barros)
 
De cores fortes e beleza rara, as flores tropicais chamam a atenção de quem passa próximo à administração do parque. Os canteiros reúnem cerca de 20 exemplares, entre dracenas, helicônias, marantas. Ao lado desse jardim, está o EcoNúcleo, uma unidade de Educação Ambiental, onde serão realizadas atividades para despertar a consciência ecologia em crianças, jovens e até adultos. O núcleo possui um laboratório com diversos aparelhos, que atendem tanto aos visitantes quanto aos pesquisadores da secretaria.
“Nós acreditamos que uma área verde só consegue ser preservada realmente se a população se apossar dela, ou seja, se as pessoas se sentirem donas do espaço, como no Parque da Jaqueira. Por isso, preparamos o Jardim Botânico para que ele passasse a fazer parte da vida dos recifenses”, ressaltou a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa.
Três jardins, áreas de exposição para cactos e bromélias, um núcleo de educação e um posto da Brigada Ambiental estão à disposição dos visitantes. (Foto: Andréa Rêgo Barros/ PCR)






COLEÇÕES CIENTÍFICAS – Ainda foram construídos os espaços para expor as coleções científicas de cactos e de bromélias. Esse acervo tem a importante função de preservar a bio diversidade local – antes as plantas ficavam simplesmente dispersas no chão. A coleção de bromélias agora ocupa uma área de 360 m2, com bancadas em granito e rampas de acesso para cadeirantes. Lá, estão à mostra mais de 100 espécies inventariadas e registradas em catálogo nacional. Entre elas, destaca-se a Vriesea limae (Smith), que só encontrada em Pernambuco.
Quanto ao conjunto de cactos, ele ganhou um abrigo com bancadas amplas e um teto especial, que permite a passagem do sol para as plantas. A coletânea é composta por cerca de 20 espécies diferentes, que variam de grande a pequeno porte. Além da casa nova, as plantas receberam cuidados especiais para melhorar a vitalidade e resguardar o patrimônio genético. As cactáceas estão ao lado da área de apoio do viveiro florestal, onde serão minitradas aulas de jardinagem.

AMBIENTES REFORMADOS – Dos antigos atrativos do Jardim Botânico, foi o orquidário quem passou pela maior mudança. Teve a estrutura toda reformada, com melhorias na bancada, gradil, substituição de teto, pintura, construção de um deck ao redor, com área de contemplação e um pequeno mirante. E para alegria dos aficionados pelas flores, mais espécimes foram adquiridas. O acervo possui mais de 250 exemplares e tem caráter científico. Vale um olhar mais atento para a Cattleya Labiata (Lindlley), que está em vias de extinção.
O acervo possui mais de 250 exemplares de flores e tem caráter científico. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
 
 
Outro local beneficiado pela iniciativa foi o Jardim Sensorial, que tem o objetivo de proporcionar às pessoas, especialmente aos cegos, a descoberta das nuances da natureza através do cheiro, do toque, e do som ambiente. Aqui, os trabalhos se concentraram na recuperação dos expositores e na renovação das espécies. Ainda foi revitalizado o antigo meliponário, um criatório de abelhas brasileiras localizado na área interna da mata. Essas abelhas não possuem ferrão e são consideradas fundamentas na polinização das plantas. Toda área do JBR recebeu novas placas de sinalização para melhor orientar as pessoas.
FUNCIONAMENTO – A partir de janeiro, o Jardim Botânico do Recife terá seu funcionamento ampliado, abrindo aos sábados e domingos, das 9h às 15h30. Durante a semana, ele receberá os visitantes de terça a sexta, das 8h30 às 15h30. Como forma de estimular a visitação, a Prefeitura do Recife organizará passeios gratuitos à reserva ambiental, com ônibus saindo do Parque da Jaqueira, na Zona Norte da cidade. A ação ocorrerá durante os finais de semana de janeiro e fevereiro, exceto no primeiro fim de semana de 2014.

Serviço
Jardim Botânico do Recife
Funcionamento: de terça a sexta, das 8h30 às 15h30.
(A partir do segundo final de semana de janeiro) Sábado e Domingo, das 9h às 15h30.
Endereço: BR-232, Km 7,5 – Curado, Recife – PE
Telefones: 3355.0002 / 3355.0003

Atrativos do Jardim Botânico
1. Trilhas ecológicas
2. Orquidário
3. Jardim Sensorial
4. Jardim de Flores Tropicais
5. Jardim de Plantas Medicinais
6. Jardim de Palmeiras
7. Meliponário
8. Viveiro Florestal
9. Coleção de Cactáceas
10. Coleção de Bromélias
11. Núcleo de Educação Ambiental

O que usar e levar nas visitações
1. Vestir roupas leves e calça comprida
2. Usar meias e sapato fechado
3. Colocar repelente e chapéu
4. Levar lanche e água, pois não há comércio na área do parque.
 
 
Acompanhado pela a primeira-dama do Recife, o prefeito destacou o cuidado com que as obras foram realizadas. (Foto: Andréa Rêgo Barros/ PCR)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Lançamento do Livro PARQUE ESTADUAL MATA DA PIMENTEIRA: Riqueza Natural e Conservação da Caatinga



De autoria diversas e Organização de Ednilza Maranhão, Mauro de Melo-Jr, Jacqueline Silva-Cavalcanti e Gleymerson Almeida.
 
A obra traz informações relevantes sobre aspectos físicos, biológicos e antrópicos da primeiraUnidade de Conservação (UC) Estadual, na Caatinga Pernambucana, o Parque Estadual Mata da Pimenteira, Serra Talhada.
 
Data: 13/12/13 (Sexta-feira)
Local: Auditório da UFRPE-UAST
Hora: 17h

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Isenção ICMS para Mel de Abelha em Pernambuco



O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica concedido crédito presumido do ICMS nas saídas interestaduais de mel de abelha promovidas por produtor rural ou cooperativa de produtores, com destino a contribuinte do ICMS, em valor correspondente ao montante do débito do imposto devido nas mencionadas saídas, vedada a utilização de quaisquer outros créditos fiscais.

Art. 2º O Poder Executivo, por meio de decreto específico, poderá, relativamente ao benefício de que trata esta Lei, reduzi-lo, suspendê-lo ou cancelá-lo, não gerando nesse caso, quaisquer direitos para os beneficiários.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 21 de dezembro de 2009.

Fonte: http://www.sefaz.pe.gov.br/sefaz2/legislacao/Leis_Tributarias/2009/Lei13993_2009.htm

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

“Versão aquática” das abelhas




Nome popular: Abelhinha
Nome científico: Brachygobius xanthozona
Origem: Bórneu e Sumatra
Sociabilidade: sozinho
Comportamento: territorial
 pH: 7.4 Temperatura: 27ºC Tamanho adulto: 5 cm Tamanho do aquário: 60 L

Basta bater o olho em um Abelhinha para saber de onde veio o seu nome. A combinação de preto com listras amarelas, o tamanho pequeno e o temperamento por vezes agressivo, tornam o animal uma perfeita “versão aquática” das abelhas encontradas em terra firme. É um peixe popular entre os aquaristas devido às belas cores e relativa facilidade para se cuidar. Existe alguma controvérsia entre os ictiologistas sobre a posição do animal no gênero Brachygobius, uma vez que ele apresenta características próximas do gênero Hypogymnogobius.
 
 

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas

Umburana - "Pau de Abelha" - Proteger a umburana é conservar as abelhas nativas
Uma jovem planta de umburana de cambão